Thursday, December 07, 2006

Flight Academy com Mike Barber em Andradas - Parte 3

A 6a-feira amanheceu novamente com uma dia lindo porém com uma mudança no padrão: o vento era de Nordeste e estava bem forte pela manhã. Eu fiquei um pouco apreensivo com a velocidade com que as nuvens passavam sobre a cordilheira mas o César dono da Pousada do Gavião garantia que à tarde o vente iria diminuir. De fato ao chegarmos na rampa o vento era bem forte. Decidimos montar e aguardar e o céu estava mais formado do que no dia anterior. Armandinho era o mais pilhado e já começava a cantar a pedra de partir para Campinas. Mike Barber definiu o dia como um dia forte e meio que no limite do que ele achava razoável pra pilotos de nosso nível.









Eu estava bastante confiante após os 3 primeiros dias e não estava mais apreensivo uma vez que o vento realmente parecia ter dado uma acalmada. Eu e o Mike optamos por decolar com cabo, reparem nas belíssimas formações!

Armando, que novamente foi o 3o, nem precisou de cabo pois o vento diminuía um pouco mais a cada minuto. Dessa vez, após a decolagem, cada um engatou numa térmica diferente e todas levaram-nos rapidamente aos 2.000 mts onde colamos numa base bem escura e derivamos para trás da rampa, sobre o vale do pouso sul. Rapidamente chegamos aos 2.500 mts e as formações estavam fechadas com lift em todas as direções.

Começamos a tirar a favor do vento e íamos, ás vezes, ganhando 2m/s nas retas! Armando e Mike pararam para abastecer mais um pouco numa térmica, Mike deu uma reclamada com a forma de o Armando entrar na térmica porque tinha atrapalhado ele. Eu cheguei depois e engatei numa outra térmica exatamente ao lado assim eu não atrapalharia de jeito nenhum mas o Mike queria era que nós nos acostumássemos a rodar juntos mesmo e comentou meio que brincando: olha lá Armando o Fabiano acha que pode subir melhor que a gente!.

Eu tentei explicar pelo radio que tinha achado mais seguro rodar ali porque estávamos todos mais ou menos na mesma altura e assim haveria mais espaço mas não recebi resposta, resolvi então largar minha térmica e entrar na deles.

Continuávamos subindo e chegando perto das bases negras. Foi mais ou menos nessa hora que o resgate me chamou e o Armando entrou na linha dizendo que eu estava sem comunicação. Aí eu não entendi nada, eu tinha estado falando sozinho o tempo todo! Mas como? Eu havia testado o sistema logo antes de decolar e estava perfeito! Por isso o Mike não havia me respondido nas 2 vezes que o chamei, e eu achando que ele estava muito ocupado pra falar! Logo percebi a origem do problema: o cabo do PTT havia se soltado na decolagem, eu conseguia segurar as duas pontas soltas mas, de luva, era praticamente impossível tentar plugar de volta. Tudo bem, ao menos eu
podia ouvir os outros! Mike passou voando perto de mim e me pediu para fazer sinal com o braço se eu podia ouvi-lo e fiz o sinal então ele sabia que eu tava on-line pra ouvir pelo menos!

Mike avisou que era melhor perdermos alguma altura pois estávamos ficando meio "fechados" em nossa rota. Não precisou falar duas vezes, quando ele olhou pra mim de novo eu já tinha rodopiado 200 mts pra baixo e ele falou "Chega já deu!!".

Mike estava comandando a tirada para fora das formações em direção a Mogi onde estava a borda, o verdadeiro "lip" daquela formação poderosa que estava se desenvolvendo, bombeando as térmicas e nos fornecendo farta energia. Nessa direção era a linha de segurança, o começo de um buraco azul. A idéia do vôo em meio a formações cabulosas era ter sempre um trecho azul para onde escapar em caso de emergência, ou seja, em caso de lift superior a 2,5 m/s em todas as direções!

A esse perigo Mike chama de "The Pinch", ou "O Beliscão", no sentido de que você vai sendo apertado por diversas formações que rapidamente podem fechar aporta de saída. Mas não era definitivamente o caso daquele dia pois voaríamos por muito tempo com todo aquele céu azul à nossa frente seguindo exatamente a beirada, onde as formações iam pipocando. Só que pra trás a coisa parecia ir ficando cada vez mais carregada tanto que à medida que seguíamos em frente quando olhávamos pra trás não havia mais céu azul. Mas como eu ia dizendo, Mike começou a puxar a tirada e Armando foi atrás.

Comecei a voar com 50% de VG e o Mike, lá na frente, estava falando no radio que eu estava voando lento demais. Eu não queria puxar muito o VG pois estava achando o ar meio turbulento só que isso estava fazendo com que eu me cansasse ao empurrar a barra. Mike fez 180 graus e voltou para voar ao meu lado

- Fabiano sua asa tá com muito washout, quanto VG você está usando?
- 50%.
- Caça 75% do VG você está muito lento!

Fiz o que ele mandou e imediatamente a pressão na barra aliviou totalmente e a asa ficou até mais estável nas turbulências! Aceleramos para uns 70Km/h com groundspeed de 80Km/h, o que indicava que lá no alto e perto da base o vento era bem mais fraco. Esse foi o ponto alto da semana!!! Uma tirada incrível, linda, seguindo o Mike e Armando, todo mundo voando rápido e junto em trajetórias paralelas porém com alguma distância lateral, o que aumentava as chances de encontrar lift, voando em leque como diz o Juan! E era assim: de repente eu via a asa do Mike empinar e ganhar muita altura na reta, na mesma hora Armandinho jogava atrás dele e subia muito, eu ia atrás e subia também! De repente o Mike perdia altura e o Armando saía da zona de sink e eu saía também. Mais um pouco e era o Armando que ganhava e lá ia eu na trajetória dele. Em seguida o Armando afundava muito e eu desviava! Dessa forma, me mantendo uns 50 metros atrás dos outros consegui ganhar uma diferença de altitude de uns 500 metros para o Mike e uns 300 para o Armando! Fantástico poder aproveitar a linha dos outros pilotos! Fiquei chateado de não poder fotografar ou filmar aquelas cenas, as asas topless lindas lindas lindas, tirando juntinhas cada uma mostrando seu colorido contra as bases plúmbeas! Com a permissão do Haroldão: "Momentos Mágicos!"

Nessa hora Mike estava em dúvida sobre a melhor linha a seguir: pela direita, onde uma nuvem pequena começava a chover fraquinho molhando um pouco minha viseira, ou pela esquerda, mais da direção de onde vínhamos mas onde as formações haviam se encostado e formado um teto contínuo cinza que obscureceu o chão e momentaneamente parecia ter apagado as térmicas.
Armando sempre impetuoso começou a puxar mais para a direita por conta própria e o Mike reclamou dizendo que assim ele nos obrigaria a seguir pela direita e por enquanto o Mike ia favorecendo a esquerda. Acabou que o Armando voltou pra linha do Mike mas o Mike ralhou com ele falando que com esses desvios a gente estava perdendo metros preciosos, e olha que o desvio do Armando não tinha sido por mais de 2 minutos.

Nessa hora o Mike foi ficando tirando para a esquerda na frente e perdendo muita altura. Armando ia caindo com ele. Eu, bem mais alto nessa hora ainda arrumei uma térmica fraquinha e fiquei ali, de camarote, vendo o Mike trabalhar baixo. Sem ter como avisar ninguém do que eu achara. O Armando, atento, me viu rodando e veio pra baixo de mim mas na altura dele a térmica já não funcionava. Foi nessa hora que o Mike virou-se e, lá de baixo viu a gente rodando! Ficou p. da vida e reclamou com o pobre Armando, que mal havia acabado de jogar embaixo de mim e não tinha tido tempo nem de dar um 360, que, pombas, era para ele avisar quando pegasse algo!! O Armando ficou tentando se explicar e eu comecei a rir, sem poder falar nada pelo rádio! Eu estava me divertindo muito, maravilhado com a facilidade de voar a favor do vento e recompensado com o belo visual das montanhas e daquelas campinas paulistas iluminadas pelo sol na nossa proa!

Mais algum tempo se passou e Mike e Armando foram ficando muito baixos, e onde eles estavam eu não conseguia ver nenhum pouso bom, era difícil avaliar o alcance do planeio deles pois eles estavam bem mais baixo que eu, provavelmente eles teriam alcance de algum pouso, mas nessa hora eu preferi ficar ali pendurado que nem um lustre para ver qual era o coelho que o Mike ia tirar da cartola. Nessa hora ouvi o Mike dizer "Ok guys I´m gonna land". Na verdade, segundo eles me contaram depois, ele tinha falado "Ok guys I think I´m gonna land." Mas eu entendi que ele já tinha se decidido pelo pouso. A nuvenzinha que vinha molhando minha viseira tinha chegado junto de novo e minha térmica tinha praticamente acabado. Mike e Armando pareciam 2 telhadinhos brancos sobre as plantações, eu não podia falar nada com ninguém... pensei "Vou esticar meu voozinho mais um pouco, só pra botar mais uns Km no meu log!".

Assim fiz, abandonei a térmica em direção ao buraco azul, rota de Mogiguaçu, com a nuvenzinha me jogando umas gotinhas pela direita. Cacei 75% e fui amarradão, mais ou menos na mesma velocidade que os carrinhos que seguiam naquela rodovia de autorama lá embaixo! Se eu não achasse nada já tinha escolhido um pouso imenso um pouco mais na frente. Estava na hora de seguir os ensinamentos do guru, se não me falha a memória, num nível básico de tomada de decisões a coisa é mais ou menos assim:

-tomar as decisões sobre a próxima tirada enquanto se está subindo, quando chegar na base da nuvem ou no final da térmica a cabeça já tem que estar fechada com
alguma estratégia.

-fora casos especiais, nunca voltar atrás para perseguir uma térmica que acabou.-tratar a tirada como uma espécie de térmica ao contrário, onde você simplesmente tenta perder o mínimo possível fugindo imediatamente das linha de grande
afundamento,

-perceber os sinais de térmicas altos (nuvens), médios (pássaros) e baixos (gatilhos) e adaptar sua estratégia de acordo.

-maximizar a térmica e sair dela assim que ela comece a perder rendimento

Fui escolhendo minha tirada com carinho e fazendo um "dolphin flight" onde, mesmo que acabasse perdendo altura no agregado, a idéia era planar mais longe possível aumentando as chances de esbarrar em alguma coisa. Logo uma nuvem começou a se formar bem na minha reta e bumba, ganhei de novo! A térmica era fraca e assim que ficou no zero a zero, bem antes da base eu tirei de novo. Estava na verdade amarradaço de estar voando sozinho e, pela primeira vez naquela semana, tomando decisões de vôo por minha própria conta. Melhor do que isso, eu estava me saindo melhor que os outros!

Mas aí é que eu estava enganado. O radio me trouxe a seguinte mensagem: "Ok Armando we´re back at cloud-base let´s go this way..." Caraca, os caras tinham se arrumado e eu é que iria ficar pra trás agora! Ainda tentei olhar pra trás para ver se conseguia enxergá-los mas não tinha a menor chance! Eu não sabia mais onde eles podiam estar em relaçao a mim! O negócio era continuar com meu plano de vôo solo!!

Nessa hora me toquei que minha última tirada tinha sido de vento cruzado pois eu tinha estado perseguindo o pouso em vez de voar junto com a condição. Com isso a nuvenzinha danada começou a molhar meu capacete de novo. Olhei para a direção da nuvenzinha à minha direita e o que vi bem mais longe atrás dela não me agradou muito: uma coluna de chuva grande, talvez a uns 20km de distância. Resolvi abandonar a estrada e o pouso e seguir a favor do vento e para longe das chuvas. Fui contornando à esquerda de Mogiguaçu e alguns urubus amigos se juntaram a mim no momento preciso em que engatei em outra fraquinha. Dei um alô pra eles mas não estavam a fim de muito papo e tiraram mais pra frente. Fiquei ali rodando e esperando pra ver se eles achavam coisa melhor.

Outro conselho do mestre passou em minha cabeça "Não siga os pássaros. Siga-os apenas quando eles estiverem subindo e ainda estiverem mais baixo que você!" Fiquei aguardando rodando fraquinho e quando os urubus acharam eu joguei um pouco mais pra frente. Eu estava voando no azul há algum tempo e meu ritmo tinha diminuído bastante. Olhei para as chuvas e a pequeninha continuava vindo atrás de mim e molhando ocasionalmente minha viseira. Lá atrás a grandona parecia ter ficado maior ainda mas estava bem longe, com o maior pedaço de
sol entre a chuvinha e a chuvona. "Bem, pensei ainda tá tranquilo..."

Aproveitei para digitar um GOTO no fantástico vario Brauniger IQCompeo e a lista dos waypoints de Andradas ordenados pela facilidade de alcance (maior altitude estimada de chegada) surgiu na tela. Fui percorrendo as opções até localizar um que fosse pouso. O point
A33 chamava-se AERONOVO, pensei, "deve ser aeroporto". Na noite passada eu já tinha brincado dizendo que eu sofro de airport suck! Sempre que vejo um aeroporto bacaninha, com biruta, lanchonete, me dá vontade de pousar! Então meti um GOTO A33 e fiquei olhando a altitude estimada de chegada, só que ela ainda era negativa!

Como eu não queria chegar por baixo da terra achei melhor ficar derivando num zero a zero mais pra mais do que pra menos para ver se a altitude melhorava. A nuvenzinha me alcançou novamente. A nuvenzona vinha junto lá atrás. Os pousos eram fartos e os urubus continuavam zanzando por ali por perto mostrando que havia ar quente ao redor. Afinal ganhei um pouco mais de altura à medida que derivava para o A33 e quando a altitude marcou 150 mts acima, decidi que meu vôo tinha ficado muito lento e que a chuva estava andando mais do que eu, e resolvi por fim àquele vôo, que afinal já era meu "personal best" com mais de 50Km (o vôo deu 52Km). Grande decisão aquela, como eu iria descobrir em breve!

Parti para onde a setinha do GPS indicava novamente deixando a chuvinha pra trás. Ainda não dava para distinguir o aeroporto. Acho isso de perseguir waypoints desconhecidos no GPS um
lance muito maneiro, a gente acredita no aparelho e, de repente, tá lá o lugar na nossa frente. O tal aeroporto estava em construção e a pista era de terra batida. Não havia biruta mas o vento era muito fraco, se é que havia algum. Escolhi um quadradinho gramado ao lado da pista e preparei para tentar fazer um pouso de precisão nessa alvo,do tamanho talvez de um campo de futebol de salão, mas sem nenhum obstáculo em volta. A falta total de vento me surpreendeu com a velocidade da asa no solo sendo muito rápida. Achei que iria crashar a favor do vento mas era só impressão, essa asa é mesmo demais, tinha pressão para arredondar e o pouso se não foi suave, pelo menos foi bom e no alvo! Agradeci a Deus satisfeito, tirei o cinto e imediatamente peguei o radio pra passar que tinha pousado e dar minha posição.

Mike e Armando me copiaram e informaram que continuavam tirando alto na direção de Campinas. Eu pedi que Armando informasse ao resgate que eu havia pousado no A33 e como o
resgate estava com o mapa do campeonato, obrigado organização!, sabia que rapidamente eu seria resgatado. Fiquei ali um tempo curtindo aquela maravilhosa sensação de vôo que acho que só quem voa pode saber do que estou falando. Parecia que eu tinha acabado de viver um sonho, só que era real, era ali e tinha sido agora, que êxtase!

Comi uma barrinha de cereais e bebi água. Algumas gotas de chuva começaram a cair e pensei: olha minha nuvenzinha aí de novo. E olhei pra longe vendo a coluna mais forte de chuva que parecia parada na distância. Olhei para o hangar do aeroporto e falei: "taí um lugarzinho perfeito pra desmontar a asa" Caminhei uns 100 mts até o hangar mas quando entrei percebi que o mesmo estava completamente lotado! Não havia lugar para uma bicicleta sequer! Havia alguns caras da obra lá dentro do hangar e perguntei se não haveria por ali algum outro telhado qualquer. Eles me falaram que tinha um casebre ali do lado do hangar. Fui dar uma olhada e vi que daria para botar 60% da asa pra dentro, mas já era melhor do que nada. Fui lá e fiz mais 2 viagens, uma com o cinto e outra com a asa, e, quando terminei a operação, já chovia mais forte.

Impressionante o céu estava bem mais escuro e parecia que aquela coluna distante havia chegado bem mais rápido do que eu poderia imaginar, cerca de 20 minutos após meu pouso.
Logo a chuva caiu forte pra valer! O vento foi aumentando e pelo menos vinha da direção de onde a casinha tinha uma parede, pois as outras laterais eram abertas. Só que logo isso já não fazia mais diferença. A chuva aumentou mais e o vento aumentou muito e a chuva entrava agora pela lateral. Logo já chovia horizontalmente e eu me escondi atrás da parede. Quando eu achei que a coisa já tava feia, aí é que o bicho pegou mesmo! As rajadas de vento passaram a vir de todas as direções e o barulho da água no teto de metal era ensurdecedor! A asa estava tomando umas rajadas que ameaçavam fazê-la sair voando mesmo estando dentro da casinha. Lembro que pensei "Pô se eu tivesse pousado num descampado teria perdido minha asa novinha". Isso foi antes de eu pensar "Pô, se eu tivesse pego essa chuva em vôo seria fim de jogo pra
mim!" E um arrepio percorreu minha espinha. Na foto abaixo o momento do dilúvio.



A coisa é tão radical assim. Vento zero, chuvinha amiga, 20 minutos e...eu estava agora numa dessas filmagens de vendaval do Discovery Channel segurando minha asa pelos cabos do nariz e tomando um banho de água gelada ouvindo o vento zunindo. Tentei chamar Armando pelo radio para avisar o perigo mas eu não conseguia ouvir nada direito. Finalmente acho que passei a mensagem pois Armando me reportou que eles estavam seguindo bem tranquilos já próximos a Campinas. Relaxei quanto a isso e continuei ali segurando a asa. Uns 20 minutos depois o resgate chegou e a chuva já tinha diminuído bastante embora ainda estivesse ridiculamente forte! Meia hora depois a chuva parou e finalmente pudemos desmontar e partir para a operação resgate 2, que parecia que seria longo!

De fato eu gostaria muitíssimo de poder ter participado do vôo do Armando e do Mike que deve ter sido uma loucura, mas tive que participar pelo rádio e ficar impressionado com o tempo e a distância que eles já estavam botando. Pelo que entendi eles resolveram passar à esquerda de Campinas onde foram obrigados a fazer uma perna para a esquerda para poder continuar perseguindo a formação. O tempo todo eles tinham estado navegando na beirada da formação, e agora, já no final da tarde eles reportavam térmicas consistentes porém mais espaçadas e com teto de 2.700 mts. Conseguiram chegar até Atibaia onde sobrevoaram o pouso de Atibaia muito altos, a mais de 2.500 mts, e, daquela altura, o pouso lhes parecia tão pequeno que resolveram tirar mais um pouco,quando finalmente localizaram um pouso confortável ao lado da rodovia Dom Pedro. Um vôo de 125Km em linha reta e talvez de uns 160 Km voados, devido ao desvio que tiveram que fazer!!

Caraca! Que semana de vôo galera! Essa não vai dar pra esquecer nunca!! Esse esporte nos leva a realizações pessoais impressionantes, lugares inimagináveis, aventuras
inesquecíveis! É acho que não vai dar pra parar de voar tão cedo!!!

Este vôo está no XC Brasil em http://xc.ciclone.com.br/modules.php?name=leonardo&op=show_flight&flightID=895 e o vôo do Armando está em
http://xc.ciclone.com.br/modules.php?name=leonardo&op=show_flight&flightID=887